Arte Egípcia
O Egito desenvolveu uma das principais
civilizações da Antiguidade e nos deixou uma produção cultural riquíssima.
Temos informações detalhadas sobre essa cultura graças à sua escrita bem
estruturada.
Como a região é formada por um deserto,
Saara, o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era
utilizado como via de transporte de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo
também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, na época de
cheias, favorecendo a agricultura.
O aspecto cultural mais significativo do
Egito antigo era a religião, que tudo orientava. Acredita-se em vários deuses que
poderiam interferir na história humana e na vida após a morte, mais importante
que a vida terrena. A felicidade e a garantia da vida depois da morte dependiam
dos rituais religiosos. A arte, como não poderia deixar de ser, refletia essa
visão religiosa, que aparece representada em túmulos, esculturas, vasos e
outros objetos deixados junto aos mortos. O fundamento ideológico da arte
egípcia é a glorificação dos deuses e do rei defunto divinizado, para o qual se
erguiam templos funerários e túmulos grandiosos.
A sociedade egípcia estava dividida em
várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser
considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas também ganharam
importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos
por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham
a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerra.
Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.
A
Organização
Faraó – governante; Sacerdotes –
responsáveis pelos rituais; Chefes Militares – responsáveis pela segurança do
território; Escribas – responsáveis pela escrita; Povo Egípcio – comerciantes,
artesãos, lavradores e pastores; e Escravos – inimigos capturados em guerra de
conquistas.
Os egípcios comuns consideravam uma honra e
um dever religioso trabalhar nas Pirâmides, alguns registros afirmam que eles
foram pagos com cerveja.
A Escrita Egípcia
Também foi algo importante para este povo,
pois permitiram à divulgação de ideias, comunicação e controle de impostos, os
primeiros hieróglifos eram nada mais que uma lista de mantimentos guardados nos
depósitos. Existiam duas formas principais de escrita: a escrita demótica –
mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano; e a hieroglífica – mais
complexa e formada por desenhos e símbolos. As paredes internas das pirâmides
eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens
para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que
era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para
registrar os textos.
A
Economia Egípcia
Era baseado principalmente na agricultura
que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios
também praticavam o comercio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores
rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de
trabalho em obras públicas como canais de irrigação, pirâmides, templos e
diques.
A
Religião Egípcia
Era repleta de mitos e crenças
interessantes. Era politeísta, pois acreditavam na existência de vários deuses,
muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal
sagrado – Antropomórficos, que interferiam na vida das pessoas. Cada cidade
possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.
Como acreditavam na vida após a morte,
mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo
de preservar o corpo e os pertencentes para outra vida era uma preocupação. A
vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em
seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que
mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que
tiveram uma vida de atitudes ruins) e para outra vida boa aqueles de coração
leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de
acordo com as características que apresentavam: chacal – esperteza noturna;
gato – agilidade; carneiro – reprodução; jacaré – agilidade nos rios e
pântanos; serpente – poder de ataque era também chamada de Uraeus, era tão
importante que aparecia no turbante dos faraós que representava força e
coragem; águia – capacidade de voar; escaravelho – ligado à ressurreição.
A
Civilização Egípcia
Destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos
importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos.
Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes
conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.
Para entender melhor as fases da arte
egípcia, veja as divisões da História Egípcia na Antiguidade:
·
Por
volta de 3200 a 2200 a.C. - Período do Antigo Império
·
Por
volta de 2000 a 1750 a.C. - Período do
Médio Império
·
Por
volta de 1580 a 1085 a.C. - Período do
Novo Império
A
Arquitetura
Como consequência da intensa religiosidade,
a arquitetura egípcia apresenta grandiosas construções mortuárias, que
abrigavam os restos mortais dos faraós, além de belos templos dedicados às divindades.
São exemplos dessas construções as pirâmides de Gizé, erguidas durante o Antigo
Império.
Estas construções eram financiadas e
administradas pelo governo dos faraós. Grande parte delas era erguida com
grandes blocos de pedra, utilizando mão de obra escrava.
Por ordem dos faraós Quéops, Quéfren e
Miquerinos, do Antigo Império, foram construídos três imensas pirâmides no
deserto de Gizé para abrigar seus restos mortais. A maior delas, a de Quéops,
tem 146 metros de altura e ocupa uma superfície de 54.300 metros quadrados.
Esse monumento revela o domínio dos egípcios sobre a técnica de construção. Nas
suas imensas paredes não existe nenhuma espécie de argamassa para unir os
blocos de pedra.
As pirâmides são as obras arquitetônicas
mais conhecidas até hoje, mas foi no Novo Império que o Egito viveu o auge de
seu poder e de sua cultura. Os faraós desse período ergueram grandes
construções, como os templos de Carnac e Luxor, dedicados ao deus Amon.
O aspecto artístico mais importante desses
templos são as colunas decoradas com motivos da natureza, como a flor de papiro
e a flor de lótus.
As colunas construídas até então eram mais
simples: não tinham base, o tronco era composto por sulcos e o capitel (a parte
superior, em geral decorada, que arremata uma coluna) era pouco trabalhado.
Assemelhavam-se às colunas gregas de estilo dórico.
Durante o reinado de Ramsés II, no século
XIII a.C., a principal preocupação do Egito era a expansão de seu poder
político. Toda a arte desse período era usada como forma de demonstrar poder.
O templo de Abu-Simbell e o pequeno templo
de Abu-Simbell eram dedicados à deusa Hator, que representava o amor e a
beleza. Neles, a arte demostra o poder político do faraó Ramsés II, com
estátuas gigantescas e imensas colunas comemorativas de suas conquistas. Nessa
época, os hieróglifos começaram a ser esculpidos nas fachadas e colunas dos
templos, com o fim de deixar gravados para a posteridade os feitos de Ramsés
II, e tornaram-se elemento de decoração da arquitetura.
Os
Templos
Não era um lugar de congregação dos fiéis,
mas a casa do deus, que encarnado em sua estátua era objeto de um detalhado
ritual diário em que era lavado, vestido, alimentado e lhe eram entregues
oferendas. Em troca, a divindade correspondia dando prosperidade, paz e
abundância boas colheitas ou uma cheia adequada do Nilo. Uma vez alcançada à
maturidade de sua criação, consta de vários elementos. Em primeiro lugar, uma
maciça muralha que separa o espaço sagrado do mundo exterior. Já dentro do
recinto cercado encontram-se os pilares, muros com forma de tronco de pirâmide
que abre a entrada principal e constituem o elemento mais colossal do templo.
Depois dos pilares abre-se um pátio com portais, onde se purificam os que
entram no templo. Por ultimo, rodeado por uma série de câmaras, encontra-se o
santuário central ou Naos, uma pequena e escura cela onde reside o deus e que,
além disso, cobre o barco sagrado em que este é levado nas procissões. A planta
do templo é traçada com alguns recursos construtivos, como o rebaixamento da
altura desde os pilares à Naos em conjunção com a elevação gradual do nível do
solo, para dar a sensação de fechamento e convergência para a morada do deus. A
mesma ideia reproduz a redução progressiva da luz, que vai da radiante e
cegante luminosidade que brilha na entrada até a total e absoluta escuridão que
reina na santa sanctorum.
As
Tumbas
Era câmaras revestidas com tijolos em uns
grandes fossos escavados na areia do deserto e cobertas com uma singela construção
retangular, a Mastaba, cujo aspecto lembra um grande banco de pedra. Esta forma
que se manteve para as sepulturas não régias, dos particulares, pretendia
reproduzir a moradia terrestre do morto ou, ao menos, conservar o seu aspecto,
pois a Mastaba é ao mesmo tempo lugar de culto e uma morada para a eternidade.
Uma esteira recordava o nome do defunto, descrevendo, além disso, as oferendas
que deve receber.
As
Pirâmides
Elas foram construídas há mais de 2500 anos
e resistem até hoje. Tumba real cujo sepulcro era colocado dentro ou embaixo da
construção e que proclamava a fusão do faraó com o símbolo místico do sol.
Para os egípcios, a pirâmide representava
os raios do sol brilhando em direção a terra. Fica localizado na margem oeste
do Rio Nilo, na direção do sol poente. Os egípcios acreditavam que o faraó se
elevaria e se juntaria ao Sol, tomando o seu lugar de direito com os deuses
todo por do Sol.
A pirâmide tinha a função de abrigar e
proteger o corpo do faraó mumificado e seus pertences dos saqueadores de
túmulos. Logo, estas construções tinham de serem bem resistentes e protegidas e
de difícil acesso. Os engenheiros, que deviam guardar os segredos de construção
das pirâmides, planejavam armadilhas e acessos falsos dentro das construções.
Tudo era pensado para que o corpo mumificado do faraó e seus pertences não
fossem acessados.
As pirâmides foram construídas numa época
em que os faraós exerciam máximo poder politico, social e econômico. Quanto
maior a pirâmide, maior seu poder e gloria. Com mão de obra escrava, elas eram
construídas com blocos de pedras que chegavam a pesar até duas toneladas. Para
serem finalizadas, demoravam, muitas vezes, mais de 20 anos. Desta forma, ainda
em vida, o faraó começava a planejar e executar a construção da pirâmide.
A matemática foi muito empregada na
construção das pirâmides. Conhecedores desta ciência, os arquitetos planejavam
as construções de forma a obter o máximo de perfeição possível. As pedras eram
extraídas das pedreiras, cortadas e encaixadas de forma perfeita, o transporte
e o resto de materiais empregados, assim como a elevação correta das rampas, a
organização de toda mão de obra necessária, que poderia chegar a 100.000
trabalhadores. Grande parte dos blocos eram colocados sobre trenós de madeira e
arrastados sobre uma longa rampa que era levantada ao mesmo tempo em que a
construção, ficando totalmente descartado o uso da roda. Sua base hexagonal
(seis lados) e seus quatro lados eram desenhados e construídos de forma
simétrica, fatores que explicam a preservação delas até os dias atuais,
revestida com calcário liso e de uma cor clara, seus alicerces contém esferas e
cavidades, está sujeita a movimentos de expansão e contração sob ação do calor
ou do frio, o revestimento original de alabastro (gesso) era feito de 144 mil
pedras ao todo e era tão brilhante que poderia ser visto a quilômetros de
distância.
Encostado a sua parte leste, um templo
funerário servia de sede do culto real e lugar de oferendas ao Ka (espirito) do
faraó. Uma calçada coberta unia o templo funerário com o templo do vale, o
lugar na qual eram realizados os processos de mumificação e onde se embarcavam
as estatuas nas procissões. Também algumas possuem ao lado outras subsidiarias
menores, chamadas pirâmides das rainhas.
Elas possuem inscrições hieroglíficas,
contando a vida do faraó ou trazendo orações para que os deuses soubessem dos
feitos realizados pelo governante.
Entre todas se destacam as três célebres
pirâmides de Gizé, IV Dinastia. A grande pirâmide de Quéops é um colossal
monumento de 230 metros de lado, a de Quéfren conserva o revestimento original
de calcário na sua ponta. Junto ao templo do Vale encontra-se a conhecida
Esfinge de Gizé, cujo rosto é do próprio faraó Quéfren e que representa a divindade
solar, em forma de leão andrógino (hermafrodito) e em posição imóvel. A de
Miquerinos com 66 metros, menor em dimensões que as anteriores, possuem duas
câmaras funerárias e três pirâmides subsidiarias.
Os
Faraós
Os faraós eram os reis do Egito. Possuíam
poderes absolutos na sociedade, decidindo sobre a vida politica, religiosa,
econômica e militar. Como a transmissão de poder no Egito era hereditária, o
faraó não era escolhido através do voto, mas sim por ter sido filho de outro
faraó. Eram considerados deuses vivos. Os egípcios acreditavam que estes
governantes eram filhos diretos do deus Osíris, portanto agiam como
intermediários entre os deuses e a população. Ainda em vida o faraó começava a
construir sua pirâmide, pois esta deveria ser o tumulo para o seu corpo. No
sarcófago era colocado também o livro dos mortos, contando todas as coisas boas
que o faraó fez em vida. Esta espécie de biografia era importante, pois os
egípcios acreditavam que Osíris iria utiliza-la para julgar os mortos.
O faraó mais jovem foi Tutancâmon, casou
com 10 anos, assumiu o trono com 12 anos e morreu com 19 anos, em 2010
descobriu que ele morreu com malária, tinha saúde fraca com uma doença que
enfraquecia os ossos.
A maldição do faraó: no começo do
século XX, os arqueólogos descobriram várias pirâmides no Egito. Nelas,
encontraram diversos textos, entre eles, um que dizia: “morreria aquele que
perturbasse o sono eterno do faraó.” Alguns dias após a entrada nas pirâmides,
alguns arqueólogos morreram de forma estranha e sem explicação. O medo
espalhou-se entre muitas pessoas. Porem, após alguns estudos, verificou-se que
os arqueólogos morreram, pois inalaram, dentro das pirâmides, fungos mortais
que atacavam os órgãos do corpo.
A
Mumificação
De acordo com a religião egípcia, a alma da
pessoa necessitava de um corpo para a vida após a morte. Portanto, devia-se
preservar este corpo para ele recebesse de forma adequada a alma. Preocupados
com esta questão, os egípcios desenvolveram um complexo sistema de mumificação.
·
O
processo de mumificação:
1) O cadáver era
aberto na região do abdômen e retiravam-se as vísceras (fígado, coração, rins,
intestinos, estomago, etc.). O coração e outros órgãos eram colocados em
recipientes à parte. O cérebro também era extraído. Para tanto, aplicava-se uma
espécie de acido pelas narinas, esperando o cérebro derreter. Após o
derretimento, retiravam-se pelos mesmos orifícios os pedaços de cérebro com uma
espátula de metal.
2) O corpo era colocado em um recipiente com
natrão (espécie de sal) para desidratar e também matar bactérias.
3) Após desidratar,
enchia-se o corpo com serragem. Aplicavam-se também alguns perfumes e outras
substancias para conservar o corpo. Textos sagrados eram colocados dentro do
corpo.
4) O corpo era
envolvido em faixas de linho branco, sendo que amuletos eram colocados entre
estas faixas.
Após a múmia estar finalizada, era colocada
dentro de um sarcófago, que seria levado a pirâmide para ser protegido e
conservado. O processo era tão eficiente que, muitas múmias, ficaram bem
preservadas até os dias de hoje. Para transformar um corpo em múmia era muito
caro naquela época. Portanto, apenas os faraós e sacerdotes eram mumificados.
Alguns animais como, por exemplo, cães e gatos também foram mumificados.
A
Pintura
Grande parte das pinturas era feitas nas
paredes das pirâmides. Estas obras retratavam a vida dos faraós, as ações dos
deuses, a vida após a morte entre outros temas da vida religiosa.
Os pintores egípcios estabeleceram várias
regras que foram seguidas durante muito tempo, ao longo do Antigo Império.
Entre elas, a regra da frontalidade chama a atenção pela frequência com que
aparece nas obras.
Segundo essa regra, o tronco e um dos olhos
do retrato deviam ser desenhados de frente para o observador, enquanto a
cabeça, os pés e as pernas deviam ser desenhados de perfil.
Provavelmente os artistas da época achavam
difícil desenhar uma pessoa com pernas e pés virados para frente.
A regra determinava também que o desenho e
a pintura deviam mostrar tudo o que havia de mais característico nos seres
retratados, pois o observador tinha de entender facilmente as imagens.
Os desenhos eram acompanhados de textos,
feitos em escrita hieroglífica. As tintas eram obtidas na natureza (pó de
minérios, substâncias orgânicas, etc.).
Aspectos técnicos como perspectiva,
proporção entre as figuras e ponto de vista do autor da obra ainda não
preocupavam os pintores egípcios. Tudo era mostrado como se estivesse de frente
para o observador.
A rigidez dessas regras só seria quebrada
no reinado de Amenófis IV, no Novo Império. Ele transferiu a capital de Tebas
para Amarna e pôs fim à religião politeísta, impondo ao povo uma religião
monoteísta, cujo único deus era Aton, o deus Sol, e adotando o nome de Akhnaton
em homenagem a ele.
Akhnaton encomendou pinturas e relevos em
que ele, o faraó, não era visto em posturas solenes e austeras como seus
antecessores.
Após a morte de Akhnaton, a tendência para a
informalidade nas representações artísticas perdurou em algumas obras do início
do reinado de Tutancâmon, seu filho e sucessor.
Quando Tebas voltou a ser a capital do
Egito e o politeísmo foi restaurado, muitos artistas voltaram a representar os
governantes em posturas formais.
A
escultura
A escultura é a mais bela manifestação da
arte egípcia no Antigo Império. Apesar das muitas regras existentes para esse
tipo de arte, os escultores criaram figuras bastante expressivas. Os egípcios
acreditavam que, além de preservar o corpo dos mortos com a mumificação, era
importante encomendar a um artista uma escultura que reproduzisse seus traços
físicos.
Essa concepção da escultura não era aplicada
apenas às obras que representavam mortos. Para os egípcios, todas as esculturas
deveriam revelar as características do retrato, como a fisionomia, os traços
raciais e a condição social.
Nas tumbas de diversos faraós foram
encontradas diversas esculturas de ouro. Os artistas conheciam muito bem as
técnicas de trabalho artístico em ouro. Faziam estatuetas representando deuses
e deusas da religião politeísta. O ouro também era utilizado para fazer
máscaras mortuárias que serviam de proteção para o rosto da múmia.
Os
Deuses Egípcios
·
Rá
= Sol
·
Toth
= Sabedoria, conhecimento, representante da Lua.
·
Anúbis
= Os mortos e o submundo.
·
Bastet
= Fertilidade, protetora das mulheres grávidas.
·
Hathor
= Amor, alegria, dança, vinho, festas.
·
Hórus
= Céu
·
Khnum
= Criatividade, controlador das águas do rio Nilo.
·
Maet
= Justiça e equilíbrio.
·
Ptah
= Obras feitas em pedra.
·
Seth
= Tempestade, mal, desordem e violência.
·
Sobek
= Paciência, astucia.
·
Osíris
= Vida após a morte, vegetação.
·
Ísis
= Amor, magia.
·
Tefnut
= Nuvem e umidade.
·
Chu
= Ar seco, luz do sol.
·
Geb
= Terra.
A
Cleópatra
Ultima Rainha da dinastia Ptolomaica que
dominou o Egito após a Grécia ter invadido aquele pais. Filha de Ptolomeu XII
com sua irmã, ela subiu ao trono aos 17 anos de idade, após a morte do pai.
Contudo, ela teve que dividir o trono com seu irmão Ptolomeu XIII com quem se
casou, e depois, com Ptolomeu XIV. A luta pelo poder entre ela e seus irmãos
gerou uma forte instabilidade politica e econômica. Diante disso, ela acabou
exilada e decidiu pedir o auxilio de Roma. Num plano audacioso e arriscado, ela
enviou a si própria, embrulhada dentro de um tapete, como presente a Júlio
César. Tornaram se amantes e ele a ajudou assassinar seu irmão em 51 a.C. após
isto, ela tornou-se a rainha e foi para Roma, onde deu a luz a Cesarion. A
rainha retornou-se a terra natal após o assassinato de César, em 44 a.C. ainda
mais ambiciosa, ela tomou conhecimento da posição importante que Marco Antônio
se encontrava na Anatólia, que ocupava o cargo de governador da porção oriental
do Império Romano. A rainha seduziu este outro romano iniciando com ele um
relacionamento amoroso. Ela deu dois filhos a Marco Antônio que, em troca,
devolveu-lhe os territórios de Cirene e outros, que até aquele momento, estavam
sob o domínio do Império Romano. A atitude de Marco Antônio, que se deixava
dominar cada vez mais pelo poder de sedução da rainha, devolvendo-lhe as terras
que haviam sido conquistadas pelo Império Romano, incomodou de tal forma o
Senado romano, que, este, declarou guerra a ambos. Após serem derrotados por
Otávio na batalha naval de Ácio, ambos cometeram suicídio, tendo Cleópatra se
deixado picar por uma serpente. Após isto, o Egito voltou às mãos de Roma.
Pintura
Escultura
Esfinge
Pirâmides
e a Esfinge
Pintura
Hieroglifos
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