História de
Roma Antiga e o Império Romano
República Romana, expansionismo da Roma Antiga, crise na República , Império Romano
Guerras Púnicas, gladiadores, decadência do Império Romano, mitologia romana
República Romana, expansionismo da Roma Antiga, crise na República , Império Romano
Guerras Púnicas, gladiadores, decadência do Império Romano, mitologia romana
Mito da fundação de Roma: loba amamentando Rômulo e Remo
Introdução
A história de Roma Antiga é fascinante em função da cultura desenvolvida e dos avanços conseguidos por esta civilização. De uma pequena cidade, tornou-se um dos maiores impérios da antiguidade. Dos romanos, herdamos uma série de características culturais. O direito romano, até os dias de hoje está presente na cultura ocidental, assim como o latim, que deu origem a língua portuguesa, francesa, italiana e espanhola.
A história de Roma Antiga é fascinante em função da cultura desenvolvida e dos avanços conseguidos por esta civilização. De uma pequena cidade, tornou-se um dos maiores impérios da antiguidade. Dos romanos, herdamos uma série de características culturais. O direito romano, até os dias de hoje está presente na cultura ocidental, assim como o latim, que deu origem a língua portuguesa, francesa, italiana e espanhola.
Origem
de Roma: explicação mitológica
Os romanos explicavam a origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo. Segundo a mitologia romana, os gêmeos foram jogados no rio Tibre, na Itália. Resgatados por uma loba, que os amamentou, foram criados posteriormente por um casal de pastores. Adultos, retornam a cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma.
Os romanos explicavam a origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo. Segundo a mitologia romana, os gêmeos foram jogados no rio Tibre, na Itália. Resgatados por uma loba, que os amamentou, foram criados posteriormente por um casal de pastores. Adultos, retornam a cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma.
Origens
de Roma : explicação histórica e Monarquia Romana (753 a.C a 509 a.C)
De acordo com os historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três povos que foram habitar a região da Península Itálica: gregos, etruscos e italiotas. Desenvolveram na região uma economia baseada na agricultura e nas atividades pastoris. A sociedade, nesta época, era formada por patrícios ( nobres proprietários de terras ) e plebeus ( comerciantes, artesãos e pequenos proprietários ). O sistema político era a monarquia, já que a cidade era governada por um rei de origem patrícia.
A religião neste período era politeísta, adotando deuses semelhantes aos dos gregos, porém com nomes diferentes. Nas artes destacava-se a pintura de afrescos, murais decorativos e esculturas com influências gregas.
De acordo com os historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três povos que foram habitar a região da Península Itálica: gregos, etruscos e italiotas. Desenvolveram na região uma economia baseada na agricultura e nas atividades pastoris. A sociedade, nesta época, era formada por patrícios ( nobres proprietários de terras ) e plebeus ( comerciantes, artesãos e pequenos proprietários ). O sistema político era a monarquia, já que a cidade era governada por um rei de origem patrícia.
A religião neste período era politeísta, adotando deuses semelhantes aos dos gregos, porém com nomes diferentes. Nas artes destacava-se a pintura de afrescos, murais decorativos e esculturas com influências gregas.
República
Romana (509 a.C. a 27 a.C)
Durante o período republicano, o senado Romano ganhou grande poder político. Os senadores, de origem patrícia, cuidavam das finanças públicas, da administração e da política externa. As atividades executivas eram exercidas pelos cônsules e pelos tribunos da plebe.
A criação dos tribunos da plebe está ligada às lutas dos plebeus por uma maior participação política e melhores condições de vida.
Em 367 a.C, foi aprovada a Lei Licínia, que garantia a participação dos plebeus no Consulado (dois cônsules eram eleitos: um patrício e um plebeu). Esta lei também acabou com a escravidão por dívidas (válida somente para cidadãos romanos).
Durante o período republicano, o senado Romano ganhou grande poder político. Os senadores, de origem patrícia, cuidavam das finanças públicas, da administração e da política externa. As atividades executivas eram exercidas pelos cônsules e pelos tribunos da plebe.
A criação dos tribunos da plebe está ligada às lutas dos plebeus por uma maior participação política e melhores condições de vida.
Em 367 a.C, foi aprovada a Lei Licínia, que garantia a participação dos plebeus no Consulado (dois cônsules eram eleitos: um patrício e um plebeu). Esta lei também acabou com a escravidão por dívidas (válida somente para cidadãos romanos).
Formação
e Expansão do Império Romano
Após dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram os cartagineses, liderados pelo general Anibal, nas Guerras Púnicas (século III a.C). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum.
Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina.
Após dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram os cartagineses, liderados pelo general Anibal, nas Guerras Púnicas (século III a.C). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum.
Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina.
Com
as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas
mudanças. O império romano passou a ser muito mais comercial do que agrário.
Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o
império. As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes
recursos para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos
mudou.
Principais
imperadores romanos : Augusto (27 a.C. - 14 d.C), Tibério (14-37), Caligula
(37-41), Nero (54-68), Marco Aurelio (161-180), Comodus (180-192).
Luta de gladiadores: pão e circo |
Pão
e Circo
Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios ( o mais famoso foi o Coliseu de Roma ), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta. |
Cultura
Romana
A cultura romana foi muito influenciada pela cultura grega. Os romanos "copiaram" muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega.
Os balneários romanos espalharam-se pelas grandes cidades. Eram locais onde os senadores e membros da aristocracia romana iam para discutirem política e ampliar seus relacionamentos pessoais.
A língua romana era o latim, que depois de um tempo espalhou-se pelos quatro cantos do império, dando origem na Idade Média, ao português, francês, italiano e espanhol.
A mitologia romana representava formas de explicação da realidade que os romanos não conseguiam explicar de forma científica. Trata também da origem de seu povo e da cidade que deu origem ao império. Entre os principais mitos romanos, podemos destacar: Rômulo e Remo e O rapto de Proserpina.
A cultura romana foi muito influenciada pela cultura grega. Os romanos "copiaram" muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega.
Os balneários romanos espalharam-se pelas grandes cidades. Eram locais onde os senadores e membros da aristocracia romana iam para discutirem política e ampliar seus relacionamentos pessoais.
A língua romana era o latim, que depois de um tempo espalhou-se pelos quatro cantos do império, dando origem na Idade Média, ao português, francês, italiano e espanhol.
A mitologia romana representava formas de explicação da realidade que os romanos não conseguiam explicar de forma científica. Trata também da origem de seu povo e da cidade que deu origem ao império. Entre os principais mitos romanos, podemos destacar: Rômulo e Remo e O rapto de Proserpina.
Religião
Romana
Os romanos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. A grande parte dos deuses romanos foram retirados do panteão grego, porém os nomes originais foram mudados. Muitos deuses de regiões conquistadas também foram incorporados aos cultos romanos. Os deuses eram antropomórficos, ou seja, possuíam características ( qualidades e defeitos ) de seres humanos, além de serem representados em forma humana. Além dos deuses principais, os romanos cultuavam também os deuses lares e penates. Estes deuses eram cultuados dentro das casas e protegiam a família.
Principais deuses romanos : Júpiter, Juno, Apolo, Marte, Diana, Vênus, Ceres e Baco.
Os romanos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. A grande parte dos deuses romanos foram retirados do panteão grego, porém os nomes originais foram mudados. Muitos deuses de regiões conquistadas também foram incorporados aos cultos romanos. Os deuses eram antropomórficos, ou seja, possuíam características ( qualidades e defeitos ) de seres humanos, além de serem representados em forma humana. Além dos deuses principais, os romanos cultuavam também os deuses lares e penates. Estes deuses eram cultuados dentro das casas e protegiam a família.
Principais deuses romanos : Júpiter, Juno, Apolo, Marte, Diana, Vênus, Ceres e Baco.
Crise
e decadência do Império Romano
Por volta do século III, o império romano passava por uma enorme crise econômica e política. A corrupção dentro do governo e os gastos com luxo retiraram recursos para o investimento no exército romano. Com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o número de escravos, provocando uma queda na produção agrícola. Na mesma proporção, caia o pagamento de tributos originados das províncias.
Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas obrigações militares.
Por volta do século III, o império romano passava por uma enorme crise econômica e política. A corrupção dentro do governo e os gastos com luxo retiraram recursos para o investimento no exército romano. Com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o número de escravos, provocando uma queda na produção agrícola. Na mesma proporção, caia o pagamento de tributos originados das províncias.
Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas obrigações militares.
Os
povos germânicos, tratados como bárbaros
pelos romanos, estavam forçando a penetração pelas fronteiras do norte do
império. No ano de 395, o imperador Teodósio resolve dividir o império em:
Império Romano do Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente (Império
Bizantino), com capital em Constantinopla.
Em 476, chega ao fim o Império Romano do Ocidente, após a invasão de diversos povos bárbaros, entre eles, visigodos, vândalos, burgúndios, suevos, saxões, ostrogodos, hunos etc. Era o fim da Antiguidade e início de uma nova época chamada de Idade Média.
Em 476, chega ao fim o Império Romano do Ocidente, após a invasão de diversos povos bárbaros, entre eles, visigodos, vândalos, burgúndios, suevos, saxões, ostrogodos, hunos etc. Era o fim da Antiguidade e início de uma nova época chamada de Idade Média.
Legado
Romano
Muitos
aspectos culturais, científicos, artísticos e linguísticos romanos chegaram
até os dias de hoje, enriquecendo a cultura ocidental. Podemos destacar como
exemplos deste legado: o Direito Romano, técnicas de arquitetura, línguas
latinas originárias do Latim (Português, Francês, Espanhol e Italiano),
técnicas de artes plásticas, filosofia e literatura.
Deuses
Romanos
Mitologia e religião romana, deuses da Roma Antiga, panteão romano, características e representações.
Mitologia e religião romana, deuses da Roma Antiga, panteão romano, características e representações.
Apolo: deus do Sol
Religião e mitologia romana
Em Roma Antiga, antes do surgimento e crescimento
do cristianismo, as pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários
deuses. Estes, apesar de serem imortais, possuíam características de
comportamentos e atitudes semelhantes aos seres humanos. Maldade, bondade, egoísmo,
fraqueza, força, vingança e outras características estavam presentes nos
deuses, segundo os romanos antigos. De acordo com este povo, as divindades decidiam a vida dos mortais.
Netuno era
o de maior importância, considerado a divindade seprema do panteão romano. Cada
entidade divina representava forças da natureza ou sentimentos humanos. Esta
religião foi absorvida do panteão grego durante a invasão e conquista
da Grécia pelo Imperio Romano. Os romanos modificaram apenas os nomes dos deuses.
Conheça
abaixo uma relação das principais divindades da Roma Antiga e suas características.
Nome do
deus (a) - O
que representava
Júpiter - rei de todos os deuses, representante do dia
Apolo - Sol e patrono da verdade
Vênus - amor e beleza
Marte - guerra
Minerva - sabedoria, conhecimento
Plutão - mortos, mundo subterrâneo
Netuno - mares e oceanos
Juno - rainha dos deuses
Baco - vinho, festas
Febo - luz do Sol, poesia, música, beleza masculina
Diana - caça, castidade, animais selvagens e luz
Ceres - colheita, agricultura
Cupido - amor
Mercúrio - mensageiro dos deuses, protetor dos
comerciantes
Vulcano - metais, metalurgia, fogo
Saturno - tempo
Psique - alma
Nero
Biografia de Nero, imperador romano, incêndio em Roma, administração do Império Romano,
perseguição aos cristãos, suicídio de Nero, conquistas romanas, frases
Biografia de Nero, imperador romano, incêndio em Roma, administração do Império Romano,
perseguição aos cristãos, suicídio de Nero, conquistas romanas, frases
Nero: um dos imperadores mais polêmicos do Império Romano
Quem
foi
Nero
foi um imperador romano do ano de 54 a 68 da era cristã. Até hoje é uma
das figuras históricas mais polêmicas de todos os tempos. Seu nome
completo era Nero Cláudio Augusto Germânico. Nasceu na cidade de Anzio
(na atual
Itália) no dia 15 de dezembro de 37.
Biografia
e vida política
Nero
tornou-se imperador romano em 13 de outubro de 54, numa época de grande
esplendor do Império Romano. Nos cinco primeiros anos de seu governo,
Nero mostrou-se um bom administrador. Na política, usou a violência e as
armas para combater e eliminar as revoltas que aconteciam em algumas
províncias do império.
No tocante às guerras de expansão, Nero demonstrou pouco interesse. De acordo com os historiadores da antiguidade, empreendeu apenas algumas incursões militares na região da atual Armênia.
Suas decisões políticas, militares e econômicas eram fortemente influenciadas por algumas figuras próximas. Entre elas, podemos citar sua mãe, Agripina, e seu tutor, Lucio Sêneca.
O que mais marcou a história de Nero foi o caso do incêndio que destruiu parte da cidade de Roma, no ano de 64. Porém, de acordo com alguns historiadores, não é certa a responsabilidade de Nero pelo incidente. O imperador estava em Anzio no momento do incidente e retornou à Roma ao saber do incêndio. Os que apontam Nero como culpado baseiam-se nos relatos de Tácito. Este afirma que havia rumores de que Nero ficou cantando e tocando lira enquanto a cidade queimava.
O fato é que Nero culpou e ordenou perseguição aos cristãos, acusados por ele de serem os responsáveis pelo incêndio. Muitos foram capturados e jogados no Coliseu para serem devorados pelas feras.
Além deste episódio, outros colaboraram para a fama de imperador violento e desequilibrado. No ano de 55, Nero matou o filho do ex-imperador Cláudio. Em 59, ordenou o assassinato de sua mãe Agripina.
Nero se suicidou em Roma, no dia 6 de junho de 68, colocando fim a dinastia Julio-Claudiana.
No tocante às guerras de expansão, Nero demonstrou pouco interesse. De acordo com os historiadores da antiguidade, empreendeu apenas algumas incursões militares na região da atual Armênia.
Suas decisões políticas, militares e econômicas eram fortemente influenciadas por algumas figuras próximas. Entre elas, podemos citar sua mãe, Agripina, e seu tutor, Lucio Sêneca.
O que mais marcou a história de Nero foi o caso do incêndio que destruiu parte da cidade de Roma, no ano de 64. Porém, de acordo com alguns historiadores, não é certa a responsabilidade de Nero pelo incidente. O imperador estava em Anzio no momento do incidente e retornou à Roma ao saber do incêndio. Os que apontam Nero como culpado baseiam-se nos relatos de Tácito. Este afirma que havia rumores de que Nero ficou cantando e tocando lira enquanto a cidade queimava.
O fato é que Nero culpou e ordenou perseguição aos cristãos, acusados por ele de serem os responsáveis pelo incêndio. Muitos foram capturados e jogados no Coliseu para serem devorados pelas feras.
Além deste episódio, outros colaboraram para a fama de imperador violento e desequilibrado. No ano de 55, Nero matou o filho do ex-imperador Cláudio. Em 59, ordenou o assassinato de sua mãe Agripina.
Nero se suicidou em Roma, no dia 6 de junho de 68, colocando fim a dinastia Julio-Claudiana.
Frases
de Nero:
-
"Está tarde demais. Isto é o fim." (frase pronunciada antes de
morrer).
-
"Que grande artista morre comigo!"
-
"Finalmente posso viver como um ser humano."
Império
Bizantino
História do Império Romano do Oriente, importância de Constantinopla, arte bizantina, cultura no Império Romano do Oriente, Questão Iconoclasta, o comércio em Bizâncio, a organização social, História Antiga.
História do Império Romano do Oriente, importância de Constantinopla, arte bizantina, cultura no Império Romano do Oriente, Questão Iconoclasta, o comércio em Bizâncio, a organização social, História Antiga.
Exemplo de um mosaico bizantino
Introdução
No
século IV o Império Romano dava sinais claros da queda de seu poder no
ocidente, principalmente em função da invasão dos bárbaros (povos
germânicos) através de suas fronteiras. Diante disso, o Imperador Constantino
transferiu a capital do Império Romano para a cidade oriental de Bizâncio, que
passou a ser chamada de Constantinopla. Esta mudança, ao mesmo tempo em que
significava a queda do poder no ocidente, tinha o seu lado positivo, pois a
localização de Constantinopla, entre o mar Negro e o mar Mármara, facilitava
muito o comércio na região, fato que favoreceu enormemente a restauração da
cidade, transformando-a em uma Nova Roma.
Reinado
de Justiniano
O
auge deste império foi atingido durante o reinado do imperador Justiniano
(527-565), que visava reconquistar o poder que o Império Romano havia perdido
no ocidente. Com este objetivo, ele buscou uma relação pacífica com os
persas, retomou o norte da África, a
Itália e a
Espanha. Durante seu governo,
Justiniano recuperou grande parte daquele que foi o Império Romano do Ocidente.
Religião
A
religião foi fundamental para a manutenção do Império Bizantino, pois as
doutrinas dirigidas a esta sociedade eram as mesmas da sociedade romana. O
cristianismo ocupava um lugar de destaque na vida dos bizantinos e podia ser
observado, inclusive, nas mais diferentes manifestações artísticas. As
catedrais e os mosaicos bizantino estão entre as obras de arte e arquitetura
mais belos do mundo.
Os
monges, além de ganhar muito dinheiro com a venda de ícones, também tinham
forte poder de manipulação sobre sociedade. Entretanto, incomodado com este
poder, o governo proibiu a veneração de imagens, a não ser a de Jesus Cristo,
e decretou pena de morte a todos aqueles que as adorassem. Esta guerra contra as
imagens ficou conhecida como A Questão Iconoclasta.
Sociedade
bizantina
A
sociedade bizantina era totalmente hierarquizada. No topo da sociedade
encontrava-se o imperador e sua família. Logo abaixo vinha a nobreza formada
pelos assessores do rei. Abaixo destes estava o alto clero. A elite era composta
por ricos fazendeiros, comerciantes e donos de oficinas artesanais. Uma camada
média da sociedade era formada por pequenos agricultores, trabalhadores das
oficinas de artesanato e pelo baixo claro. Grande parte da população era
formada por pobres camponeses que trabalhavam muito, ganhavam pouco e pagavam
altas taxas de impostos.
Crise
e Tomada de Constantinopla
Após
a morte de Justiniano, o Império Bizantino ficou a mercê de diversas invasões,
e, a partir daí, deu-se início a queda de Constantinopla. Com seu
enfraquecimento, o império foi divido entre diferentes realezas feudais.
Constantinopla teve sua queda definitiva no ano de 1453, após ser tomada pelos
turcos.
Atualidade
Atualmente,
Constantinopla é conhecida como Istambul e pertence à Turquia. Apesar de um
passado turbulento, seu centro histórico encanta e impressiona muitos turistas
devido à riquíssima variedade cultural que dá mostras dos diferentes povos e
culturas que por lá passaram.
Religião
Romana
História da religião romana, influência grega, deuses, cultos domésticos, cristianismo, politeísmo
História da religião romana, influência grega, deuses, cultos domésticos, cristianismo, politeísmo
Júpiter: deus dos deuses da religião romana
Introdução
Durante o período republicano e imperial, os romanos seguiram
uma religião politeísta (crença em vários deuses), muito semelhante à religião praticada na
Grécia Antiga. Esta religião foi absorvida pelos romanos, graças aos contatos culturais e conquistas na península balcânica.
Porém, a religião romana não era, como muitos afirmam, uma cópia da religião grega. Os romanos incorporaram elementos religiosos
etruscos e de outras regiões da península itálica.
Os deuses romanos eram os mesmos da Grécia, porém com outros nomes.
Os deuses romanos eram os mesmos da Grécia, porém com outros nomes.
deuses correspondente em Roma | |
Zeus | Júpiter |
Hera | Juno |
Poseidon | Netuno |
Atena | Minerva |
Ares | Marte |
Artemis | Diana |
Hermes | Mercúrio |
Dionísio | Baco |
Uma prática religiosa muito comum na Roma Antiga era a existência de santuários domésticos, onde eram cultuados os deuses protetores do lar e da família (deuses lares e penates). Templos para o culto público aos deuses também foram erguidos em diversas províncias romanas.
Os rituais religiosos romanos eram controlados pelos governantes romanos. O culto a uma religião diferente a do império era proibida e condenada. Os cristãos, por exemplo, foram perseguidos e assassinados em várias províncias do império romano. Para realizarem seus cultos, muitos cristãos encontravam-se nas catacumbas romanas.
Muitos imperadores, por exemplo, exigiram o culto pessoal como se fossem deuses. Esta prática começou a partir do governo do imperador Júlio César.
Com seu significativo crescimento, no século IV, o cristianismo passou a ser considerada religião oficial do Império Romano. A prática do politeísmo foi, aos poucos, sendo abandonada.
Gladiadores
História dos gladiadores, batalhas, combates, armas dos gladiadores, cultura romana, império romano
História dos gladiadores, batalhas, combates, armas dos gladiadores, cultura romana, império romano
Gladiadores romanos: combates eram quase sempre até a morte
Introdução
Os
gladiadores eram lutadores que participavam de torneios de luta na Roma
Antiga. De origem escrava, estes homens eram treinados para estes
combates, que serviam de entretenimento para os habitantes de Roma e das
províncias.
Vida dos
gladiadores e combates
Os
gladiadores eram escolhidos entre os prisioneiros de guerra e escravos.
Com o passar das lutas, caso reunisse muitas vitórias, tornavam-se
heróis populares.
Nas arenas (a mais famosa era o Coliseu de Roma), os gladiadores lutavam entre si, utilizando vários armamentos como, por exemplo, espadas, escudos, redes, tridentes, lanças, etc. Participavam também das lutas montados em cavalos ou usando bigas (carros romanos puxados por cavalos). Muitas vezes estes gladiadores eram colocados na arena para enfrentar feras (leões, onças e outros animais selvagens).
O combate entre gladiadores terminava quando um deles morria ou ficava ferido com impossibilidade de continuar a luta.
Os gladiadores mais bem sucedidos ganhavam, além da popularidade, muito dinheiro e, com o tempo, podiam largar a carreira de forma honrosa. Estes privilegiados ganhavam uma pensão do império e um gládio (espada de madeira simbólica).
Curiosidades:
- A luta entre gladiadores fazia parte da política do “pão-e-circo” instituída no Império Romano, cujo objetivo principal era amenizar a revolta dos romanos com os problemas sociais.
- Uma das maiores revoltas populares ocorridas na Roma Antiga foi liderada por um gladiador e ex-excravo chamado Espártaco. De acordo com relatos da época, a revolta, também conhecida como "Terceira Guerra Servil" (73 a 71 a.C), contou com a participação de mais de cem mil ex-escravos.
Nas arenas (a mais famosa era o Coliseu de Roma), os gladiadores lutavam entre si, utilizando vários armamentos como, por exemplo, espadas, escudos, redes, tridentes, lanças, etc. Participavam também das lutas montados em cavalos ou usando bigas (carros romanos puxados por cavalos). Muitas vezes estes gladiadores eram colocados na arena para enfrentar feras (leões, onças e outros animais selvagens).
O combate entre gladiadores terminava quando um deles morria ou ficava ferido com impossibilidade de continuar a luta.
Os gladiadores mais bem sucedidos ganhavam, além da popularidade, muito dinheiro e, com o tempo, podiam largar a carreira de forma honrosa. Estes privilegiados ganhavam uma pensão do império e um gládio (espada de madeira simbólica).
Curiosidades:
- A luta entre gladiadores fazia parte da política do “pão-e-circo” instituída no Império Romano, cujo objetivo principal era amenizar a revolta dos romanos com os problemas sociais.
- Uma das maiores revoltas populares ocorridas na Roma Antiga foi liderada por um gladiador e ex-excravo chamado Espártaco. De acordo com relatos da época, a revolta, também conhecida como "Terceira Guerra Servil" (73 a 71 a.C), contou com a participação de mais de cem mil ex-escravos.
Legião Romana
História dos legião romana, origem, legionários, Império Romano, armas usadas
História dos legião romana, origem, legionários, Império Romano, armas usadas
Legião Romana: um dos principais braços militares do Império Romano
Introdução
A legião
romana era uma unidade militar de infantaria básica que existiu durante a
República e o Império Romano. A legião romana era formada por 10 mil
legionários e centenas de cavaleiros.
Origem da palavra
Origem da palavra
A palavra legião deriva do latim (legio = recrutamento, alistamento).
Legiões e
legionários
As
legiões romanas eram diferenciadas por um nome e um número. Durante o
auge do Império Romano, historiadores afirmam que existiram cerca de 50
legiões.
Ao legionário eram recrutados em épocas de necessidades militares, ou seja, quando Roma estava em expansão através de guerras.
Ao legionário eram recrutados em épocas de necessidades militares, ou seja, quando Roma estava em expansão através de guerras.
As armas dos
legionários romanos
O legionário
romano era um soldado muito bem equipado e seu armamento lhe oferecia totais
condições para uma batalha da época. Seu armamento principal era composto
por: elmo de bronze (cassis), capacete metálico (galea), couraça de metal que
protegia o peito (lorica), escudo de madeira ou couro (scutum), espada curta
(gladio), lança de metal (hasta) e dardo de madeira com ponta de metal (pilo).
Participação nas conquistas
Participação nas conquistas
A força
militar do Império Romano estava centrada nestas legiões. Grande parte
das conquistas militares romanas na Europa, Ásia e norte da África
ocorreram graças à força e ao preparo militar destes soldados.
Crise do
Império Romano
Causas da crise do Império Romano do Ocidente, enfraquecimento, invasão dos povos bárbaros
Causas da crise do Império Romano do Ocidente, enfraquecimento, invasão dos povos bárbaros
A crise do Império Romano do Ocidente favoreceu a invasão dos povos bárbaros
Introdução
Após séculos de glórias e conquistas territoriais, o Império Romano começou a apresentar sinais de crise já no século III.
Causas da crise do Império Romano:
- Enorme extensão territorial do império que dificultava a administração e controle militar (defesa);
- Enorme extensão territorial do império que dificultava a administração e controle militar (defesa);
-
Com o fim das guerras de conquistas também diminuíram a entrada de
escravos. Com menos mão-de-obra ocorreu uma forte crise na produção de
alimentos. A queda na produção de alimentos gerou a diminuição na
arrecadação de impostos. Com menos recursos, o império passou a ter
dificuldades em manter o enorme exército;
- Aumento dos conflitos entre as classes de patrícios e plebeus, gerando instabilidade política;
-
Crescimento do cristianismo que contestava as bases políticas do
império (guerra, escravidão, domínio sobre os povos conquistados) e
religiosas (politeísmo e culto divino do
imperador);
- Aumento da corrupção no centro do império (Roma) e nas províncias (regiões conquistadas);
Estes motivos enfraqueceram o Império Romano, facilitando a invasão dos povos bárbaros germânicos no século V.
Estes motivos enfraqueceram o Império Romano, facilitando a invasão dos povos bárbaros germânicos no século V.
Júlio
César
Biografia de Júlio César, conquistas militares, importância para a formação do Império Romano
Biografia de Júlio César, conquistas militares, importância para a formação do Império Romano
Júlio César: importante ditador romano do final do República
Quem
foi Caio
Júlio César (nome real de Gaius Julius Caesar) foi um militar e
governante romano no período de transição no final do período
republicano da história de Roma Antiga. Nasceu em Roma em 13 de julho de
100 a.C e faleceu em 15 de março de 44 a.C no mesmo local de
nascimento.
Pertencente a dinastia Julio-Claudiana, Júlio César teve um papel fundamental na passagem da República para o Império Romano. Durante o seu governo (outubro de 49 a.C a 15 de março de 44 a.C) fez grandes conquistas militares para Roma.
Biografia e conquistas militares
- Em 82 a.C, escapou das perseguições impostas pelo ditador romano Sila;
Pertencente a dinastia Julio-Claudiana, Júlio César teve um papel fundamental na passagem da República para o Império Romano. Durante o seu governo (outubro de 49 a.C a 15 de março de 44 a.C) fez grandes conquistas militares para Roma.
Biografia e conquistas militares
- Em 82 a.C, escapou das perseguições impostas pelo ditador romano Sila;
- De 81 a.C. a 79 a.C. prestou serviço militar em regiões da Ásia e Sicília;
- Na década de 70 a.C. atuou como advogado;
- Em 69 a.C. assumiu o cargo de questor do Império Romano na região da Hispânia;
- Em 65 a.C assumiu o cargo de edis curuis;
- Em 63 a.C. foi eleito pontifex maximus e pretor urbano;
- Em 58 a.C. , comanda, com vitória, as tropas romanas na Gália na Batalha de Bribacte;
- Em 52 a.C. comanda o exército romano na Gália na campanha vitoriosa na campanha da Batalha de Alésia;
- Em 48 a.C. derrotou Pompeu na Grécia e tornou-se ditador romano;
- Em 47 a.C. comanda o exército romano na Campanha Militar no Egito. Neste mesmo ano conheceu Cleópatra;
- Sai vitorioso, em 46 a.C. , durante a campanha militar no norte da África;
- Em 15 de março de 44 a.C. foi assassinado por Brutus, após uma conspiração do Senado Romano.
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